domingo, 19 de outubro de 2014

Desfazer um mundo de rituais

Só será verdadeiro revolucionário aquele que vende o último dos medos: o da morte.
Soeiro Pereira Gomes, in Mais um herói
Paciência de santo e nervos de aço, dizia-me uma pessoa de quem não duvido nem um pouco, é um excelente amigo, são os argumentos principais para suportar, compreender e estar ao lado dos políticos.

             (Às vezes, muitas vezes, voltar a estar integrado ou por dentro do fenómeno                      político lembra-nos que nem todos temos nervos de aço e muito menos paciência              de santo.)

Escutar (não, não é ouvir) alguém ao nosso lado inquietando-se com o que se passa à nossa volta; tentando antecipar-nos que podemos voltar ao sítio onde fizeram questão de nos ignorar, não é uma boa experiência de alma. É algo que não entra na forma mais humanista de estar na vida.

E por uma razão de lana-caprina: quem está connosco está sempre e não quer peões para momentos muito concretos.

                    (Às vezes, muitas vezes, voltar a estar integrado ou por dentro do fenómeno                      político lembra-nos que nem todos temos nervos de aço e muito menos                              paciência de santo.)

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