sexta-feira, 30 de maio de 2014

Olaria machista

foto:oconquistador
Isabel Fernandes, antiga diretora do museu de Alberto Sampaio, recuou no tempo; procurou vestígios, restos e pedaços na olaria preta e, contextualizado a sua produção e uso ao longo dos tempos, não tem dúvidas: a olaria está em decadência em Portugal.
E isso, dirá a imensa multidão de indiferentes às coisas da olaria, o que significa?

Ora, ora!, para além de tese de doutoramento de Isabel Fernandes (parabéns pelo trabalho e empenho, como sempre não é?), diz-nos que na olaria as mulheres eram fundamentais porque “lhes competiam tarefas várias, para além de haver lugares em que a venda das peças cabia exclusivamente às mulheres”.
E os homens?

A gente aguarda outra tese. Pode ser?
É que é assustador este machismo; que começa pelo barro! Ou, se calhar não; enfim o sopro foi sobre o barro…

Sem comentários:

Olhando a cidade V

Fizemos cidades muito hostis para as crianças. Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão , 24.11.14