domingo, 27 de abril de 2014

Ociosidade forçada

Logo de manhã, por toda a colina sagrada e nos caminhos que trazem em carradas cicerónicas os turistas como cordeiros presos por uma trela, todos verão como o futuro se agita; sempre

                    (mais para baixo – mesmo baixo – há corpos violentos à espera da passagem da noite; a porta e a vaidade)

de manhã,

Guimarães tem mais encanto
                 na frontalidade de pessoas simples.

Quando as luzes – parece que a cidade desce até nós – já só se fazem de corpos esbeltos; sempre envoltos em vestidos pretos

          (mais para o centro, os corpos já não são
                            violentos; não se encontra a porta e a vaidade)

Sem comentários:

Olhando a cidade VI

  Se pusessem bancos e árvores junto a um supermercado de bairro, ele transformar-se-ia num s ítio interessante . Sónia Lavadinho, consulto...