Logo de manhã, por toda a colina sagrada e nos caminhos que trazem em carradas cicerónicas os turistas como cordeiros presos por uma trela, todos verão como o futuro se agita; sempre
(mais para baixo – mesmo baixo – há corpos violentos à espera da passagem da noite; a porta e a vaidade)
de manhã,
Guimarães tem mais encanto
na frontalidade de pessoas simples.
Quando as luzes – parece que a cidade desce até nós – já só se fazem de corpos esbeltos; sempre envoltos em vestidos pretos
(mais para o centro, os corpos já não são
violentos; não se encontra a porta e a vaidade)
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