A cidade e o devir IV

Os herdeiros do lixo, eis um nome possível – pessimista que ainda não nasceram.

foto de arquivo

O futuro estava mal distribuído, sim, e continua a estar. 

Ocupamos, individual e coletivamente, o futuro, com uma lixeira, não só a céu aberto, mas lixeira até “no céu aberto”, eles mesmo lá em cima.

Gonçalo M. Tavares, Sábado, 25.04.10

A cidade e o devir III

 foto de arquivo

Uma igreja que anda – como o carro – obriga os crentes a andarem também.

Esta adoração do carro, esta religião moderna que invadiu as cidades há várias décadas, não dá mostra de abrandar.

Gonçalo M. Tavares, E, 24.09.06

a cidade e o devir II

 Foto arquivo

Não é difícil perceber que em alguns locais das cidades, o espaço público ocupado por carros parados (em estacionamento), ou em movimento, será mais de 75%.
Gonçalo M. Tavares, E, 24.09.06

A cidade e o devir

 

 foto arquivo

A cidade no verão tem menos carros. Mas os ‘menos´ carros são ainda muitos carros, demasiados carros.

Gonçalo M. Tavares, E, 24.09.06

olhando a cidade VIII

Assim que fazemos uma rua mais relacional, ela é automaticamente gentrificada, os preços aumentam e passa a acolher essencialmente turistas.

Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão, 24.11.14

olhando a cidade VII

Há que criar uma nova armadura para a cidade, uma arquitetura diferente, apoiada na ideia de se conquistar avenidas grandes e trabalhar a uma escala que conecte os bairros uns cm os outros.

Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão, 24.11.14

Olhando a cidade VI

 Se pusessem bancos e árvores junto a um supermercado de bairro, ele transformar-se-ia num sítio interessante.

Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão, 24.11.14