O lado mais
gasto da folha
o luxo da
terra.
Emanuel
Botelho, in Bumerangue 1
![]() |
foto: mazezito.com
|
É um
trabalho de João Sarmento e Sara Mourão, da Universidade do Minho.
Podendo parecer
estar mais ou menos balizado no tempo (o trabalho de campo aconteceu em janeiro
de 2001), falar em atualidade do texto que deveria que deveria ficar algures
pela ciclovia que ocupa o espaço da antiga linha férrea que levava o comboio de
Guimarães até Fafe.
Mas ainda é
atual – será cada vez mais, de certeza! – a importância dos corredores verdes.
Ah! Naquele trabalho
pode ler-se que havia “despejo de efluentes domésticos, dando origem a um canal
de esgoto a céu aberto, prolongando-se ao longo de uma distância de 500m, em
Belos Ares”. E “a presença de um depósito de entulhos claramente visível da pista”.
E lixo doméstico, de forma esporádica, ali por Belos Ares e Paçô Vieira.
Os dias
passaram; o tempo também. E o lixo e a descarga de efluentes terá melhorado.
Mas (era) é uma realidade que diz muito de certas sensibilidades ou forma de
estar em sociedade.
O corredor
verde é que vai ganhando forma. Há imenso trabalho pela frente, com toda a
certeza, mas se pensarmos que “a ideia de corredor verde remonta ao princípio
do século XVIII”, ainda se está com um atraso considerável.
Ali já se
fala da ligação da ciclovia ao parque da cidade, o que permitiria “a
continuidade entre a pista até praticamente ao centro da cidade e mesmo até ao início
do teleférico”.
É sempre bom
recordar um passado com preocupações para um futuro melhor.
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