mobilidade e o devir

 
foto de arquivo

Falamos de mobilidade, mas deixamos as aldeias sem transporte. Falamos de coesão, mas centralizamos a decisão. Falamos de inovação, mas impomos modelos urbanos a territórios rurais. Falamos de futuro, mas desenhamos políticas de emergência.

Faz sentido a regeneração e a valorização sem pessoas?

Carlos Alberto Cupedo, professor Universidade Évora, Visão, 25.08.07

A cidade e o devir V

Desconfiemos de uma cidade que não tem praça que só tem ruas estreitas.

Gonçalo M. Tavares, Sábado, 25.05.01

A cidade e o devir IV

Os herdeiros do lixo, eis um nome possível – pessimista que ainda não nasceram.

foto de arquivo

O futuro estava mal distribuído, sim, e continua a estar. 

Ocupamos, individual e coletivamente, o futuro, com uma lixeira, não só a céu aberto, mas lixeira até “no céu aberto”, eles mesmo lá em cima.

Gonçalo M. Tavares, Sábado, 25.04.10

A cidade e o devir III

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Uma igreja que anda – como o carro – obriga os crentes a andarem também.

Esta adoração do carro, esta religião moderna que invadiu as cidades há várias décadas, não dá mostra de abrandar.

Gonçalo M. Tavares, E, 24.09.06

a cidade e o devir II

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Não é difícil perceber que em alguns locais das cidades, o espaço público ocupado por carros parados (em estacionamento), ou em movimento, será mais de 75%.
Gonçalo M. Tavares, E, 24.09.06

A cidade e o devir

 

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A cidade no verão tem menos carros. Mas os ‘menos´ carros são ainda muitos carros, demasiados carros.

Gonçalo M. Tavares, E, 24.09.06

olhando a cidade VIII

Assim que fazemos uma rua mais relacional, ela é automaticamente gentrificada, os preços aumentam e passa a acolher essencialmente turistas.

Sónia Lavadinho, consultora em mobilidade e desenvolvimento territorial, Visão, 24.11.14