O que seria
de nós, não é, se fossemos de facto felizes.
António Lobo
Antunes, in Os cus de Judas
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foto: flickr.com
|
“Escrevo
sobre um tema que foi abordado pelo vereador Torcato Ribeiro. E, por
surpreendente que possa a alguns parecer, para concordar e reforçar o
pensamento que deixou. Não me parece que andem mal os concelhos que “gastem”
dinheiro com os transportes públicos, porque vejo esse gasto como um
investimento. Um investimento na aproximação dos polos, um investimento na
mobilidade concelhia”.
“O novo
contrato de concessão com a Arriva tem na base uma questão complicada: a
ausência de uma verdadeira política de transportes. Os responsáveis municipais
encaram o transporte público como um custo e não como um investimento. (…) Em
Braga há mais de 100 autocarros ao serviço, em Guimarães são pouco mais de 30;
no concelho vizinho, existem 72 linhas ativas, por cá, apenas 21”
E concluo: não
é muito habitual existir harmonia de pensamento sobre o que será o futuro de
Guimarães.
2. Da minha
parte já tive a oportunidade de ‘pegar’ na questão dos transportes em
Guimarães, à boleia do vereador Torcato Ribeiro, mas o tema é fundamental para
Guimarães; uma cidade que se quer verde (com menos carros), um município que se pretende homogéneo,
uma realidade cada vez menos uniforme, no que concerne a opções de transporte para as pessoas.
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