Encontro-me
aqui
neste
lugar óbvio
para
alguém
Marta
Duque Vaz, in Aclive
![]() |
foto: observador.pt |
Miguel
Laranjeiro, pela grande experiência parlamentar que tem, é uma enorme
mais-valia para Guimarães; que os vimaranenses não podem ignorar. Nem ignoram.
2. Talvez por isso, Eliseu Sampaio, diretor da mais Guimarães, tenha decidido conversar com
o deputado socialista, publicando essa conversa na edição de junho 2015.
3. Desse diálogo interessante, vinco três ideias que
considero a marca e a identidade de Miguel Laranjeiro.
A
primeira: “faz-me mais impressão que os jovens que ainda estão no sistema de
ensino, a única coisa em que pensam, porque o país não lhes dá oportunidade, é
em sair”, é bem o olhar do Miguel Laranjeiro. Por isso, afirma: «como
diria o professor Marçal-Grilo, “a educação é como um porta-aviões, pode-se
mover mas move-se devagarinho”. É uma estrutura muito grande, mas tem
movimentos que depois ficam». E, em jeito de remate perfeitamente
conclusivo: “os níveis de empobrecimento voltaram a subir nos últimos anos ao
contrário da tendência que estava estabelecida de descida”.
Estas
palavras de Miguel Laranjeiro são um murro na indiferença e vazio que vão matando
Portugal, não são?
4. E, sem medo das palavras, o deputado eleito pelo
círculo eleitoral de Braga, mostra por que é tão querido junto dos cidadãos;
daqueles que, antes dos partidos, sabem olhar para as pessoas: “não
havendo círculos uninominais em Portugal, tento ter uma atividade política de
proximidade e faço-o com grande gosto porque acho que é assim”.
Pena não
existirem círculos uninominais, não é? Porque, tal como defende o deputado
socialista, é “importante que haja uma ligação entre o eleitor e o eleito. Isso só se
faz conhecendo o território, estabelecendo ligações e creio que isso é que pode
aumentar a confiança”.
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