segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Especial intensidade


 O oficial da GNR: “Ó ‘xor’ agente, quem transporta as vacinas sou eu”.

O homem da PSP: “ó ‘xo’ guarda quem tem as ordens somos nós”.

Gente, Expresso, 20.12.31

 

Já não é a primeira vez que se vê ou ouve diálogos assim, pois não?

Não? E se olharmos, por exemplo, para um grande prémio de ciclismo?

domingo, 3 de janeiro de 2021

O futuro é inevitável III

No momento seguinte ao som da segunda badalada, o que é que muda? Objetivamente falando, nada. E no entanto, há uma crença coletiva no recomeço, uma promessa de recomeço.

José João Torrinha, Mais Guimarães, 20.12.30

 

sábado, 2 de janeiro de 2021

O futuro é inevitável II

Que ano desejaria a dobrar para a cidade eu me viu nascer e crescer, Guimarães?

Que 2021 seja a dobrar, não só em desejos, em Guimarães e fora dela. Com abraços e festejos a dobrar, com música ao vivo e saúde a dobrar.

Delfim Machado, Jornal de Noticias, 20.12.27


sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

O futuro é inevitável


É fundamental que o futuro sirva de anfitrião ao nosso futuro imaginário. É importante devolver-nos a esperança.

Olafur Elisasson, E, 19.10.04

Com as máscaras, tapando quase por completo a cara e os sorrisos para impedir o acesso do corona mais famosos da história deste tipo de vírus ao nosso corpo, limita-se também um olhar mais longo; no futuro?

As máscaras não sabem nem têm culpa; nem nos dizem que o tempo não para, mesmo que não paremos de pensar no que virá. Ou o que nos espera.

 

Como será o nosso futuro? O que é que ele reserva para nós?

 

Será que tentar adivinhar o futuro pode alterá-lo?

Há quem faça de tudo para controlar o que está por vir. E há quem, na maior das calmas, apenas espere o melhor.

Seja como for, pensar no futuro é inevitável.

 

E, sim!, Não sabemos o que o futuro nos reserva, mas podemos escolher olhar em frente com otimismo. Mesmo que, por estes dias, só encontremos as marcas rudes deixadas de um 2020 que queremos apagar. Depressa. Por isso, e sabendo que os muros de proteção tampam horizontes, enquanto os vales são mais rasgados; pensemos que por aí o vento ou a brisa continuam mais suaves e mais brilhantes.

E, depois, sejamos francos: não é verdade que a forma como olhamos para o passado nos condiciona o olhar sobre o futuro? Mesmo que nos digam que ele é um lugar estranho!

Assim, mesmo que o futuro seja um mistério, é perigoso não pensar nele ou fazer de conta que ele não vem.

 

De repente, mesmo aqui ao lado, uma criança canta:

– Vem aí o futuro! Já o vejo lá à frente.

O futuro vai ter outros trilhos? Sim!, claro! Sabes, as tradições dos cursos de água são para levar a sério, elas têm identidade. Misturam-se com o tempo e nunca deixam que passado, presente ou futuro se encontrem. Temos que encarar o futuro com um olhar positivo; com todo o empenho.

 

E o futuro é ali, não é?

2021?

Sim é o próximo ano. Que promete ser lindo! Pronto a destruir as máscaras com que fomos vivendo até ao último suspiro de 2020; apenas um pequeno buraco na estrada do futuro.

sábado, 26 de dezembro de 2020

Curiosidade vimaranense


O humor é exigente, esgotante, difícil de encontrar. Porque é muito denso equilibrá-lo com a seriedade, com a verdade e a realidade da vida.

Spoke Lee, E, 18.09.01

 

Há atores com raça; atores do momento e atores que adoram a palavra – o seu significado e o que está visível no desenho do seu som.

Daí que, tentando brincar com as palavras, as palavras que marcam muito a sério Guimarães, ouse perguntar:

quando estou a queixar-me das minhas costinhas; gastas pelo tempo e por um clima destruidor, estou a fazer publicidade às tortas de Guimarães?

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

atestado de vitalidade


lugares de memória; expôs-nos

a contextile 2020 – olhar

de firmeza

olhar relevante;

 

ação certa numa cidade posta

em elite; tão intensa! sempre

no lado da felicidade

dos dias – eternamente lugares de memória.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Olhar da semana

Os jornais, televisões só se lembram do poder local quando o covid ataca instituições locais ou quando sobem os números de casos e de mortes numa dada autarquia.

Wladimir Brito, Mais Guimarães, 20.12.16

 

mobilidade e o devir

  foto de arquivo Falamos de mobilidade, mas deixamos as aldeias sem transporte . Falamos de coesão, mas centralizamos a decisão . Falamos d...